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Há Lobo no Cais

Viajar, os 9 motivos para ver que as rosas têm espinhos.

Cada vez que se diz “vamos viajar para…” as pessoas pensam que vai ser tudo perfeito, cenários de sonho, comida saborosa e companhia fantástica, um sonho feito realidade. Mas será mesmo assim? Quem já tenho feito umas quantas viagens (que viagens de lua de mel não contam) será capaz de fazer tal afirmação? A minha experiencia (não é muita, mas a suficiente, já deu para estar em três continentes e numas quantas realidades diferentes), diz que quase ninguém, para não radicalizar e dizer ninguém.
Os programas de viagens que vemos na TV são uma fonte de ilusões, as pessoas esquecem-se que tudo aquilo é organizado, filmado e enquadrado. Só nos apresentam o que interessa, o que é bonito e bom. Existe patrocinador a agradar, não se esqueçam disso.
Agora, se querem viajar, se vão viajar, não olhem para o que vou escrever a seguir como um desencorajar a ir, mas antes como uma preparação para a mesma, que eu não tenho nada contra viajar, muito pelo contrário. Ver coisas diferentes, culturas, experiencias (mesmo que nem todas boas), são experiencias de vida, são lições e ir preparado nunca fez mal a ninguém.

Existem histórias melhores que de gafes, nossas, pelo mundo?

Qual a parte mais interessante do ir de férias, do conhecer países e culturas diferentes? Não, não é o conhecer coisas, não é a companhia que levamos, não é viver situações nem sequer o estar longe do trabalho. Na minha opinião é mesmo o juntar os amigos após as férias, sejam as minhas, as nossas ou as deles e compartilhar histórias, azares, gafes e dar boas risadas.

Claro que é bom evitar as gafes, principalmente em países “difíceis”, ou pelo menos, não as viver directamente na pele, o velho ditado “pimenta no rabo dos outros, é refresco”. Dessas noites de conversa e risadas sobre as nossas “aventuras” pelo mundo, lembro-me de umas quantas que acho interessante partilhar.