Claro que me refiro ao comemorar o dia de ontem, o “dia dos namorados”. Sim, penso que quem precisa de um dia para dizer que gosta ou para sentir que gostam é mais ou menos o mesmo que alguém que paga para ter acesso aos ditos prazeres da carne.
Entendo no entanto o empolar do comércio e dos restaurantes em relação ao dia, a vida está difícil e é preciso aproveitar e faturar algum. Agora tudo o resto é uma fantochada!
Já não pode uma pessoa, encostar o carro, para colocar uma morada no GPS para não se perder, que aparece alguém ao vidro do carro a perguntar “precisa de companhia?”. Apanhei um susto com aquelas duas trabalhadoras da mais velha profissão do mundo. Dizem que é, que eu ainda acho que são o colher fruta e caçar, que um gajo com barriga vazia não pensa no resto.
Nada tenho de religioso, puritano ou antiquado, no entanto é profissão que não entendo, nem nunca pretendo utilizar os serviços, nem mesmo se me disser como na anedota “Não, prostituta é a minha prima, eu só sou a substituta que ela está doente.”, pagar por isso, nem pensar!