Lamento ser portador de más notícias, pois se é verdade que quem tem mãe tem tudo, mas a verdade é que quem não tem uma mãe assim afinal não tem nada!
E de que raio estou eu a falar? Do “anormal” comportamento que é normal as mães terem nas mais variadas situações da vida de um filho.
Se falares de namorada nova, ela não vai ficar satisfeita apenas com o nome da “criatura”, tem de fazer o interrogatório da praxe, “qual o trabalho?”, “de onde é?”, “quem são os pais?” etc e tal e para rematar não se vais esquecer de perguntar, “é pra casar?” ou “é esta que vai dar-me um neto?”.
Quem nunca ouviu, num qualquer café ou tasco, aquela frase, “blablabal, porque lá em casa mando eu”? Esquecendo-se no entanto de terminar a frase com o esclarecedor, “e em mim manda ela!” Mais bazófia menos bazófia é a realidade, por isso é bom que abram os olhos e se adaptem à ideia, pois começou no dia em que nasceste a vai ser assim a vida toda.
E antes de começares a dizeres que és muito macho, que não é bem assim, que fazes e aconteces, lê. Penso que vais concluir que é melhor meteres a viola ao saco, calares-te e não passares vergonha. Até porque calado e sabendo isto, pode ser que escapas a uma ou outra ordem.
No último post usei, como exemplo para o tema, a frase que toda a mãe diz, “o que é que estás ai a fazer?”, normalmente associada aos dois nomes próprios, para o qual o nosso “eu não fiz nada” não costumava servir de muito e lá vinha sapatada educadora.
Na sequência lembrei-me de umas quantas frases que as mães utilizam quando estão a posto de explodir e nós de sofrer as consequências...
E mentem muito, essa é a mais pura verdade. E a seguir a isso nós, de uma maneira ou de outra, caímos sempre na conversa delas.
Olhem para trás e vão conseguir ver esse padrão de comportamento desde os tempos em que se era uma criança e a sua evolução até aos dias de hoje. Nem mais, passam a vida a ensinar que é feio mentir, no entanto a viagem da educação é grande parte das vezes feita em cima de mentiras. Não estou com isto a dizer que não têm lógica, que não o devam fazer, que não é por um bem maior.
Claro que não existe melhor mãe que a minha, mas também acredito que todos digam a mesma coisa. No entanto quem queria ter a respetiva em dose dupla? Pois é, uma é bom duas seria suicídio.
Melhor ou pior, as mães fazem tudo para o nosso bem, incluindo o serem “chatas”, “sargentos”, “insistentes” e uma série de outros apelidos que lhes são aplicados.
O GRANDE problema é que não sabe quando desligar, se é algo que tem toda a lógica do mundo em criança, adolescente, pré-adulto, deixa de o ser em adulto. Eu sei, é mais forte do que elas, mas e onde fica a nossa sanidade mental?