Qual a piada de dizer algo da forma mais simples e direta quando temos, provavelmente, o mais rico calão do mundo? Quem nunca fez uso do calão “ordinário” para expressar algo? Seja em que situação for, conseguimos sempre fazer uso dele. Pelo menos aqui pelo norte tem muito uso, uso terapêutico até, uma vez que liberta as más energias que acumulamos. Espero que tenham entendido que o post é susceptível de ferir sensibilidades, algo que no entanto não me vai tirar o sono.
Depois de ter escrito sobre as expressões portuguesas, que o tempo e as pessoas trataram de alterar para algo com menos, ou mesmo sem sentido, vou agora brincar um pouco com as palavras que juntamos de forma errada. Quem já não usou duas palavras quando uma era suficiente?
Vamos lá “conversar” e ver umas quantas palavras a mais palavras a mais:
Serei o único que insiste em corrigir as pessoas que usam expressões típicas, mas com as palavras erradas? Se as pessoas pensarem um bocadinho vão notar que muitas das expressões que dizem não fazem sentido. Se bem que existem umas quantas que mesmo depois de explicares o erro e qual a expressão correta continuam a insistir no erro, cheios de razão. Mas a esses, "raios os partam"… sim, é raios e não rais.
Mas existem muitas mais, vou de seguida elucidar-vos sobre algumas, eu que sou este poço de sabedoria ;),
Foi já depois de duas fatias de bolo e uns copo de cola (vamos chamar-lhe assim) que o aniversário de um amigo meu ficou interessante. Alguns dos presentes eram estrangeiros. Até aqui, nada de novo, a globalização faz com que as pessoas de todo o mundo se misturem muito mais, o “problema” começou no momento que saiu a 1ª expressão tipicamente portuguesa. “meu caro amigo, comigo é pão pão, queijo queijo”, o tradutor de serviço esqueceu-se que era preciso explicar (culpa da cola) e apenas disse “bread bread, cheese cheese”… deu em risota e alguém disse, “vamos experimentar outras expressões…”. Resultado, criamos um novo jogo social, dizer expressões portuguesas em inglês e ver a reação dos estrangeiros.