“Enquanto o pau vai e volta, folgam as costas”. Este ditado popular encaixa que nem uma luva nos professores deste nosso Portugal, não fossem os ditos a classe mais masoquista que conheço.
Ora vejamos, entre uma paulada e outra (o que são, por exemplo, 9 anos uns meses e uns trocos de tempo de serviço) lá andam os professores todos contentes a dar folga ao sr. ministro garantindo boas estatísticas e justificações de que está tudo bem, que nada é preciso para a escola melhorar, é só ronha dos mandriões dos professores.
O menino tem 6 negativas (e positivas de água benta), devido a não estudar e não estar atento. Coitadinho, tem muitas capacidades, vamos passar que para o ano ele atina.
Coitadinhos dos meninos que foram mandados embora de Espanha. É que realmente não têm culpa da merda que fizeram, a culpa é dos senhores seus progenitores que souberam dar a queca, mas não apresentam capacidades cognitivas para os educar. Mas não pensem que o problema são só estes, olhem que é uma coisa bem mais generalizada.
Será verdade o que dizem? Que nos dias de hoje, a maioria dos progenitores, na mesma hora em que a criança é parida ficam estúpidos!? Assim justifica-se a diminuição dos que arriscam ter filhos!
Um povo não educado... é um rebanho fácil de manobrar! Sempre fui defensor desta frase e seja nos EUA, em Portugal ou em qualquer parte do mundo, populações incultas é o que mais interessa aos políticos, sejam de carreira, sejam de oportunidade! Mas pior do que os que votaram... é a maioria que não vai votar, ignorante, come e cala a palha que lhe dão!
Estudar não é só aprender a ler e a fazer contas, estudar é ganhar capacidades de raciocinar, ponderar e tomar decisões inteligentes de preferência não perigosas para nós e para o mundo!
É a mais pura das verdades para todos os “velhotes” que nasceram nos anos 70 e 80. Já repararam que a nossa infância foi uma bomba relógio? Pelo menos é a conclusão que se tira tendo em conta a quantidade de regulamentos, leis e regras impostas às crianças nos dia de hoje. Algumas com toda a razão, mas outras, na minha opinião, são um exagero. Vamos lá ver, existe algum casal de “primeira viagem”, no que toca a filhos, que não viva assustado de tal forma como são condicionados pelo alarmismo com que vivem nos dias de hoje? Será que a diferença está em termos sido educados para ser rijos e capazes de enfrentar o que a vida nos apresentar, enquanto as crianças de agora não passam de umas florzinhas de estufa?
E mentem muito, essa é a mais pura verdade. E a seguir a isso nós, de uma maneira ou de outra, caímos sempre na conversa delas.
Olhem para trás e vão conseguir ver esse padrão de comportamento desde os tempos em que se era uma criança e a sua evolução até aos dias de hoje. Nem mais, passam a vida a ensinar que é feio mentir, no entanto a viagem da educação é grande parte das vezes feita em cima de mentiras. Não estou com isto a dizer que não têm lógica, que não o devam fazer, que não é por um bem maior.
Li um artigo que dizia que as crianças até aos 2 anos não deviam ser expostas a equipamentos eletrónicos de qualquer género, já as crianças entre os 3 e os 5 anos poderiam ter contacto com smartphones, tablets ou jogos eletrónicos apenas uma hora por dia e dos 6 aos 18 anos, duas horas por dia, no máximo.
Mesmo sendo do mundo da eletrónica concordei, ainda antes de olhar para os argumentos avalizados cientificamente. Acho que não é preciso ser um génio para ver a dependência dos miúdos, muitas vezes incentivada pelos pais. Estes que em vez de os educarem, querem é que os filhos não os chateiem. Mas como diz um amigo, e bem, “foste tu que deste a queca, por isso trata deles”.
… ou será de homens? Um dia destes vi uma cena que me fez pensar no assunto. Uma coisa é defenderem os direitos das mulheres, outra é serem fanáticas. Não querem igualdade, mas que vêm os homens como inimigos. Confesso, sou dos que olha para as mulheres como alguém igual a todos os níveis e assumo, consequentemente não sou muito cavalheiro. Mas sejamos realistas, não dá para ser tudo ou preto ou branco, ou oito ou oitenta, homens e mulheres vão ser sempre diferentes e existem coisas que nada têm a ver com igualdade, mas sim com educação. No entanto as feministas conseguem ter uma visão deturpada sobre o cavalheirismo, sobre educação.
Assisti hoje a uma cena que me irrita profundamente, essa coisa do “deixa ganhar a criança”, mas e o aprender que, é preciso fazer algo para vencer? Que se não houver esforço, não há prémio? (Depois chegamos ao ponto de já se querer que na escola passe de ano sem saber!)
Tantos estudos, teorias, psicólogos a falar acerca da educação… acho mesmo que só faltam os tarôlogos! E no entanto, com tanta coisa, a educação das crianças está cada vez pior.
Quem já não presenciou, pirralhos de 4 ou 5 anos, a mandar nos progenitores? É isso a educação ou a dita educação anda em falta?
Os pais de hoje, que me desculpem, mas são uns bananas (não são todos, mas são bastantes), que estão a criar totós ou delinquentes. Não são capazes de lembrar como foi com eles e no mínimo fazer o meio-termo?