Sabem dizer se tenho de mudar de amigos?
Espero que isto hoje não vire um tipo de consultório da revista “Maria”! No entanto a pergunta que se impõe é “tenho os “desgraçados” dos meus amigos, casados, a caminho do casamento (forca??) ou em vida de casado (trela??), terei de mudar de grupo?”.
A situação deles a mim não me aquece nem arrefece e desde que eles estejam bem com a decisão que tomaram ou foram levados a tomar, estamos todos bem. No entanto, e não se riam, será que sou alvo a abater? Será que as “senhoras” deles me acham um perigo para os “homens de bem”? Poderão ela se juntar numa frente unida e despachar-me do grupo ou vão tentar algo mais radical e “arranjar-me” (como quem diz impingir) uma noiva?
Agora a brincar, mas a falar a sério, que culpa posso eu ter de ver mais longe? Ou melhor, não ver, não entender as mulheres. E posso argumentar a meu favor com as palavras de homem crente, pois já São Tomé dizia que precisava ver para crer. E a essas palavras junto as do homem de ciências que sou e além do que vejo, tenho de entender para acreditar. Isto tudo para dizer que a partir disto se conclui que sou esperto o suficiente para as manter à distância, pelo menos no que toca a “contrato permanente”.
Já sei, “falas assim porque ninguém te quer” ou “frustrado a falar, ninguém te atura”, etc etc…
Eu não desencaminho ninguém, até posso provar que são mais as vezes que me chamam para copos, jantaradas que o oposto. Comentam mais eles as miúdas que passam que eu. Lá está, sou cão de rua, já eles são cães domesticados a quem deixaram sem trela e ficam agitados de um lado para o outro, língua de fora e nariz a cheirar tudo que lhes é “novo”.
Digam lá, qual a percentagem de homens que depois de “casar” não foram “obrigados” a mudar? É verdade, conheço bastantes homens que “deixaram de gostar” de comer, beber, sair, jogar a bola e mesmo de ver a bola, resumindo de divertir-se e viver. Passaram a ser devotos do “sim, amor” e do “tenho de falar com a Maria”. Fazendo um grande esforço, conheço dois, talvez três que continuam a ser quem eram e isso é que é saudável, quer para eles, quer para elas. Para mim é o único sinal que possa haver um “e viveram felizes para sempre”.
Claro que não se pode dizer “desta água não beberei”, já que ouvi muitas vezes a “praga” que se não fores hoje, será um dia. No entanto, para tentar não ser apanhado distraído vou continuar a só pedir cerveja quando saio à noite e desejar que o destino me surpreenda e não me dececione.
Sr. destino, na dúvida leia o post anterior para ficar com uma ideia.