Óscares… ou oscarzinhos!?
No domingo “picaram-me” para falar sobre os Óscares, no entanto a primeira coisa que me passou pela cabeça foi “não há nada realmente relevante para falar!”. Passou mais um ano e foi mais da mesma treta, pela que a ideia inicial continua a ser a mais correta conclusão. Após ver uma parte, o rescaldo no dia seguinte, fiquei com a ideia que conseguia escrever algo e expor uma opinião.
Para começar acho que raramente ganha realmente o melhor filme, actor ou realizador, ganha o que for do interesse da indústria. São prémios que a indústria cinematográfica americana dá aos seus próprios filmes, ganham os que lhe trouxerem maior retorno financeiro e para quem não sabe a academia não é um órgão independente, o resto é mito.
E quantas nomeações sem prémio teve o DiCaprio? Pois, cinco fazem correr muita tinta, chamam muito a atenção para a indústria, vão vender muitos bilhetes agora que ganhou. Não estou com isto a dizer que merecia ou não, mas que deu jeito, deu. Aproveitou-se o discurso em que resumidamente chamou aos políticos “cegos, burros e vendidos” quando referiu a situação do planeta relativamente ao aquecimento global.
Arrumados os prémios falemos do que gira à volta. Para começar a cerimónia, o mais provável era o interesse e consequentemente as audiências não serem tão boas se não existisse a polémica da falta de nomeação de atores negros. Uuuh, quanto representou este facto em publicidade e patrocínios? Bastante, já que investiram quase 43 milhões na brincadeira. Já agora português também não foi nenhum e não andamos para aqui a fazer queixinhas. Se bem que todos os atores portugueses boicotaram a presença no evento. Mas a ir por este caminho quero desde já dizer que acho feio a NBA ser quase só negros e na final dos 100m só aparecerem mesmo negros. Onde está essa indignação nestes casos? Adorava ver uma cota para Zés com menos de 1,80m, capazes de driblar com as duas mãos e nascidos no hospital velho de Guimarães. Isto para não ser muito tendencioso. Mas voltando aos Óscares e ainda dentro da temática, repararem que a academia para disfarçar colocou, além do mestre de cerimónia, quase só apresentadores negros? E os atores que entregaram os prémios, só não foram mais porque não havia disponíveis! Coincidências, meras coincidências.
Mudando de tema para um que não é a minha especialidade, mas para o qual deito sempre um olho para ver os “tecidos”. É só de mim ou havia por lá muito vestido que não merecia tal nome? Que deviam ser justificação suficiente para mandar o costureiro responsável para o desemprego!? É que se aquilo é roupa, eu sou o super-homem. Existe alguma “guerra” para ver qual consegue chamar mais a atenção com aquelas “coisas”!? É que vemos aparecer cada espantalho ou abajur. Para afastar os pássaros ainda serviriam, para por em cima de um qualquer móvel é que não. Pessoalmente não consigo achar os ditos bonitos, muito menos que favoreçam as mulheres que os usam, não queria uma namorada vestida com aquilo na altura de apresentar a menina aos meus pais, seria deserdado no mínimo. Sempre ouvi dizer “less is more”, e não estou com isso a pedir para irem com pouca roupa. Porém os homens agora estão a ir pelo mesmo caminho, estão cada vez mais parolos, mais azeiteiros, mais “jogador da bola”. Deu-lhes para andarem a reciclar os fatos do Messi ou é mesmo da qualidade dos atores?
Nota – Também se morde outras coisas no facebook, curiosos?