“Eu sou o melhor do mundo” – One+ 2
o texto que se segue, foi um pedido de uma amiga designer, gostava do smartphone, tinha-o debaixo de olho. Mas não conseguia dizer muito mais e como tal recorrer aos meu serviços. Espero ter esclarecido a boyish e quem mais se interessar.
E que posso eu dizer sobre a afirmação “o melhor do mundo tem um candidato ao trono dentro de casa”? É verdade, a One Plus lançou o “2” este Agosto, já tive o prazer de o ter na minha mão e depois de uma apreciação e comparação com o “1” puramente estética, decido comparar e compartilhar a parte técnica. Continua superior a superar os iPhones e Samsungs desta vida, que deviam investir os milhões da publicidade (enganar totós pelos olhos) em competência.
Mesmo assim estava a esperar um pouco mais pelos rumores que se falavam. A novidade é a inclusão do leitor biométrico (impressão digital) o qual considero irrelevante. Parece que foi um “porque temos de ter” como a Apple e Samsung ao invés de irem pelo falado “sem entradas físicas”. Nem mais, falava-se que o menino poderia vir de série à prova de água. Carregamento por indução, auriculares por Bluetooth, colunas com membrana e era tudo possível, mas foram pelo mais fácil. Isso não invalida de ser uma super máquina, para começar tenho a dizer que em termos de dimensões está idêntico ao “1”, mais “gordo” 1mm e menos um cabelo de altura e largura. Com isto mantiveram o display de 5,5” com resolução 1920×1080, tendo melhorado o contraste de cor, superando o iPhone 6. Falando ainda no display, o ecrã é praticamente “à prova de bala”, muito importante, para os mais azarados de mãos. O “2” que tive nas mãos tinha já sido violentamente agredido por uma garrafa de água das pedras (ninguém o mandou beber água) e o que ele pensava ser uma marca no ecrã era afinal apenas e só uma marca na pelicula que ainda não tinha removido. Espaço de armazenamento, continuamos a ter as duas hipóteses de 16Gb e 64Gb, na RAM a opção de 64Gb passou a ter 4Gb, vai correr tudo que é aplicação e mais alguma coisa em simultâneo sem problemas. O Processador foi também melhorado passando de um quad-core a 32bit para um octa-core a 64bit, para quem não entende, é melhor que a maioria dos processadores de portáteis que por ai andam. A bateria já era muito boa, mas foi também melhorada, tem mais capacidade, sendo que a ligação do carregador mudou para a nova versão de USB-C, carrega ainda mais rápido. A única questão que se levanta é que enquanto esta nova versão não se disseminar para os restantes fabricantes são os únicos com a nova tecnologia e não emprestam o carregador a ninguém. A câmara fotográfica apresenta resolução de 15Mpixeis e 5Mpixeis na frontal, muito bom, até porque estamos a falar de um telemóvel e não de uma máquina profissional. O “2” permite ainda a utilização de dois cartões SIM, interessante para quem tem número pessoal e profissional e terá os dois a funcionar numa super máquina. Mas no fim o que resume isto tudo é o preço, digo apenas que custa menos de metade de um iPhone 6 e tem características iguais ou superiores. Como tal a escolha é entre querer o melhor smartphone ou querer comprar (ser roubado) uma marca para mostrar. Pode também ser uma decisão de necessidade/amor, o meu amigo comprou porque a Maria dele precisava mesmo de um novo. Não hesitou e comprou o melhor do mundo. Estão a perguntar se ele lhe deu um “one plus”, claro que sim, entrega-lhe o “1”, que ele gosta muito dela, mas não é inocente.