A cavala dada se enfia o dente…
Tenho de ser honesto, tinha-me esquecido da prenda que recebi da Nitricionista pelo aniversário do blog dela. No entanto ontem a ler o jornal passei numa notícia que falava em ingredientes diferentes, alternativos e reparei que uma das fotos a ilustrar a notícia era de um hambúrguer de cavala. Tinha bom aspeto e fez-se luz, “tenho lá em casa cavala”. Despensa e lá estavam elas, estava decidido, hambúrguer de cavala para jantar.
NOTA – Quem me conhece sabe que seria algo sem receita e inventado na hora do jantar. Isto é homem na cozinha, é feito a olho, não existem quantidades certas, depende do gosto e paladar de cada um. Ontem a sorte não me abandonou… correu bem!
Abri a lata de cavala (tenho de dizer que a embalagem tem bom aspeto, os olhos também comem e nisso as conservas la gondola estão a pensar bem), escorri o molho, depois despedacei e juntei um ovo (aprendam com o meu erro, coloquem primeiro o ovo que fica mais fácil bater o dito).
Piquei salsa, coloquei alguma de lado para depois e o resto foi para dentro da tigela juntamente com coentros.
Ia já com a frigideira para o fogão quando reparei que tinha sementes de girassol, como gosto do sabor e achei que ia ficar bem algo crocante, peguei numa mão (pequena) deles e juntei também.
Enquanto aquecia o fio de óleo e vinagre balsâmico na frigideira, separei o preparado em duas partes e moldei com as mãos os ditos hambúrgueres (o segundo ficou bem mais profissional que o primeiro).
Frigideira com eles e com um olho neles tratei de cortar o tomate e queijo. Virei, coloquei o queijo, tomate e esperei até estar com aspeto de pronto.
Coloquei por cima a salsa que sobrou e juntei as batatas fritas (nota-se que fui eu que cortei e fritei diretamente do pacote) às quais deitei mais umas sementes de girassol por cima (já tinha dito que gosto).
Quem disse que tinham de ser com carne? Estavam muito bons para primeira viagem a “cavala”. Rápido e bom, é assim que um homem gosta. É disso e que aparecesse alguém no fim para lavar a loiça.