Desde já assumo que considero isso uma grande treta, quem quer algo faz, não diz que vai fazer a seguir. Muito menos depende de subir numa cadeira e ao pé coxinho, engolir as doze passas que se tem na mão enquanto se faz mais uns quantos rituais absurdos.
Já agora, aqueles que as fazem todos os anos, para não as cumprir, ficam-se por pensar nelas, falar ou escrevem mesmo numa folhinha para depois quando o ano acabar verificarem que nada foi feito?
Realmente não é assunto que leve os homens a perder tempo quando se juntam para combinar a ocasião. Agora, “onde se vai, vamos fora ou fazemos festa em casa?”, “Quem trata da logística? Fome e sede não se pode passar!”, "já agora, vão solteiras?”. Isto sim é importante, mas tudo assuntos que se podem tratar no café no meio de duas de treta, uma mini e um jogo da bola a dar na tv.
O Natal não tem de ser “diferente”, o Natal tem de ser é verdadeiro e não é nada disso que se vê nos dias de hoje. “Ai e tal, que é toda a gente assim”, ai e tal que se não for na onda levam a mal”, já eu digo “ai e tal não faltam é burros para por no presépio”.
Já aqui escrevi o que acho sobre as prendas caras e dar dinheiro. Hoje vou tentar ir ainda mais longe, demonstrar o quanto secundário são as prendas e a “obrigação” de dar “lembrança” a toda a gente, assim como de toda a “guerra” que envolve a sua compra. Natal é algo muito diferente, as ditas “lembranças”, normalmente não passam de “lixo” e vão ser enfiadas numa gaveta. "Lembranças de Natal" são algo muito diferente e chegam já a seguir.
Já repararam o quanto as mulheres são especialistas em “exageros” numa perspetiva negativa? Têm sempre de dizer algo para minimiza a situação, mesmo que a situação não o exija. Quando é que as “Marias” vão entender que isso se nota e que depois da segunda ou terceira vez começa a ser irritante?
Gosto das festas de Natal, mas não consigo gostar das de empresa. Supostamente é para criar grupo, empatias, esquecer picardias entre colegas, mas nada disso acontece. Para começar as pessoas são colegas, não são amigas e não se deve misturar trabalho com vida pessoal, já dizia o ditado “amigos amigos, negócios à parte”. Claro que se pode ter amigos no trabalho, mas com esses já sais durante o ano e até têm um verdadeiro jantar de Natal combinado.
Realmente o jantar de Natal da empresa só é algo “bom” para quem não tem amigos e vida social nos restantes 364 dias do ano. Mesmo para esses pode ser algo “memorável” que vai demorar 363 dias a esquecer e voltar a querer repetir a dose.
Entendo as pessoas que preferem receber dinheiro, “só me oferecem porcarias”, “recebo sempre meias das raquetes”. Preferem comprar algo que sejam eles a escolher ou até mesmo porque o dinheiro dá jeito para outras coisas. Compreensível, mas isso não é prenda e se só recebem porcarias, coisas que não são do vosso gosto então muito provavelmente quem oferece está a dar pro dar, a fazer um “frete”.
Vamos lá ver, prenda implica empenho, vontade e sentimento de quem dá por quem recebe, tudo o resto são imposições sociais ou pagamento de favores e essas dispenso-as bem.
E mentem muito, essa é a mais pura verdade. E a seguir a isso nós, de uma maneira ou de outra, caímos sempre na conversa delas.
Olhem para trás e vão conseguir ver esse padrão de comportamento desde os tempos em que se era uma criança e a sua evolução até aos dias de hoje. Nem mais, passam a vida a ensinar que é feio mentir, no entanto a viagem da educação é grande parte das vezes feita em cima de mentiras. Não estou com isto a dizer que não têm lógica, que não o devam fazer, que não é por um bem maior.
"80 ou 90% dos homossexuais só o são por moda" e 100% das pessoas que o dizem só podem ser atrasados mentais.
Estamos no séc. XXI, mas está visto que ainda há muita gente que não saiu do séc. XX. Ser ou não ser homossexual nos dias de hoje não pode ser questão. Ou pelo menos não devia, mas é!
Cada um é o que é e não é menos por isso. Irrita é o facto de continuar a existir tantos retrógrados, macacos, burros, animais em geral. Pena é não estarmos no tempo em que os leões e companhia limpavam os mais estúpidos das manadas e estes não passavam os seus genes.
Se existirem virgens ofendidas, é escusado começarem a atirar pedras porque é uma grande verdade, quantas mulheres entendem de carros? Quantas não acham que é só pôr combustível e andar para a frente? Para os homens é mais que um mero objeto, é quase a extensão de ele próprio. Já para as mulheres, dificilmente há esse fascínio, o carro é apenas um instrumento, mais um “eletrodoméstico”.
Foi a bomba da semana, “Zuckerberg foi pai e vai doar 99% das acções do Facebook para a caridade”, estranhei, fiz uma pequena pesquisa e descobri que foi mais “como ter grande retorno mediático e não pagar impostos”. Pois, perdeu o encanto, mas estavam à espera de algo menos que racionalidade de um homem que veste 365 dias do ano uma t-shirt cinzenta, pois não se perde com coisas menores? O facto é que “venderam” gato por lebre e ainda usaram um recém-nascido como cortina de fumo. Ao que se chega no mundo dos muitos muitos muitos milhões!