Para começar explico que "dormir pouco" se refere a dormir até 3h e levantar, ou nem deitar, e ir trabalhar.
Após este ponto prévio, até onde és capaz de ir? Nem mais, estou a escrever porque hoje foi o que me aconteceu, fiz uns quantos kms para me juntar e conviver com uns quantos "velhotes" com que estudei no secundário. A primeira parte é a melhor, jantarada e muita asneira para aquecimento, pois é preciso, já que no resto da noite vamos juntos pelas ruas da cidade com muito frio a tocar bombo e caixa no cortejo do Pinheiro, a maior festa de rua a nível nacional (na duvida, pesquisem).
É realmente verdade, diz o ditado e não se engana, quem anda por gosto não cansa. É que já lá vão 23 anos desde a primeira vez e continuamos a querer a companhia do mesmo grupo para terminar a noite com as mãos em mau estado. Isso e ainda fazer o esforço de aqui lhes lançar o "desafio", com frio, a chover, longe ou doente, até onde vais?
Espero que isto hoje não vire um tipo de consultório da revista “Maria”! No entanto a pergunta que se impõe é “tenho os “desgraçados” dos meus amigos, casados, a caminho do casamento (forca??) ou em vida de casado (trela??), terei de mudar de grupo?”.
A situação deles a mim não me aquece nem arrefece e desde que eles estejam bem com a decisão que tomaram ou foram levados a tomar, estamos todos bem. No entanto, e não se riam, será que sou alvo a abater? Será que as “senhoras” deles me acham um perigo para os “homens de bem”? Poderão ela se juntar numa frente unida e despachar-me do grupo ou vão tentar algo mais radical e “arranjar-me” (como quem diz impingir) uma noiva?
Semana da liga dos campeões, fase decisiva para o resto da campanha e a Maria quer ir dar uma volta depois do trabalho! Quer ir ver umas montras para começar a ver as prendas de natal! Já repararam naqueles desgraçados que esticam o pescoço em frente de cada café ou loja de eletrodomésticos? Nesses momentos agradeço estar solteiro.
Ok, até a consegues despachar com uma amiga, mas na chegada vai querer contar-te das “coisas bonitas” que viu ou comprou e não entende a tua má cara pois o jogo já acabou e o teu clube Só perdeu um jogo! Acho que é nesta altura que é bom não ter um barrote por perto.
As mulheres que têm irmão mais velho já se deram ao trabalho de parar um minuto para pensar, que são as características dele e não do papá, como se costuma dizer, que procuram no candidato a “homem da tua vida”?
Já sei, as primeiras cenas que surgiram foram ele a dar-te sermão, ele a arrancar a cabeça da barbie ou a comer aquele chocolate que era para ti. A do chocolate desde já digo que merece um “muito obrigado maninho por me cuidares da linha”.
Sejamos honestos, os produtos gourmet já são “esquisitos” a roçar o “forçado” que cheguem. Por isso imaginem o que acho desta nova onda do fast food gourmet.
Não estou a dizer que não tenha experimentado ou que não experimente. Até porque para se poder falar temos de ter dado o corpo ao manifesto. Nem mais, só quando nos dói no corpo e na carteira é que se nota o quão disparatado é e ao mesmo tempo quantos “parolos”, “ceguinhos” e até uns “está na moda é bom” existem.
Os amigos não são para os momentos difíceis. Quem quer pessoas na sua vida que só aparecem nos momentos em que estamos à rasca? Pessoalmente iria pensar que a culpa era deles, iam deixar de o ser para deixarem de aparecer.
Vamos lá a ver, “meu amigo é quem me ajuda, quem está lá para os meus desabafos, quem vem em minha defesa”. Afinal queremos amigos ou empresa de pronto-socorro?
Existe um tipo de mulheres que apenas olhando para os homens dizem logo que são mulherengos e conseguem ainda dizer que são dados aos copos, praticamente bêbados... Mas será que já olharam e viram se eles se importam com o que dizem? Parece que para esse tipo de mulheres (só de BI de resto são miúdas), o significado de mulherengo mudou. No entanto se olharmos bem, chegamos à conclusão que isso acontece quando eles não lhes ligam nenhuma!
Já repararam que existem pessoas que dão umas “desculpas” que não passam de mitos urbanos? Um forçar algo que facilmente é desmontado.
Quem não foi já convidado, ou mesmo chateado, para ir a algum restaurante, bar ou mesmo festa de fim de ano, com o argumento que “temos de ir, se aquilo está cheio é porque é bom”? Não é assim que avalio os locais, nem acho que seja o correto pois isso de ser uma “Maria vai com as outras” não é recomendável.
Numa dessas noitadas em que a conversa vai já acompanhada de umas quantas frescas e não havendo das outras frescas para meter conversa ou entreter os olhos ao olhar pró decote, fomos parar a uma conversa de deuses! É verdade, podíamos estar a falar de nós, mas não, falamos dos deuses da mitologia que “existem”, dos que deviam existir e da relação entre eles.
Que dizer de um evento, para o qual foste convidado para conhecer um carro, no qual não sentaste o rabo?
Vamos lá ver, foi uma noite bem passada enquanto “festa de amigos para beber um copo”, “evento para dar trabalho a amigos” ou “chefe, o marketing ta a trabalhar”, agora efeitos práticos, nenhuns.